A cor amarela na biotecnologia representa o uso de processos biotecnológicos, como a fermentação, para a produção de alimentos e bebidas. Entre os produtos alimentícios fermentados mais populares no Brasil podemos citar pães, iogurtes, queijos, cervejas e vinhos. Existem ainda produtos como o hidromel e o kombucha que vêm conquistando novos consumidores. Preparamos um quadro ilustrado com as definições de diferentes produtos fermentados e exemplos de empresas que atuam na produção. A biotecnologia no setor alimentício não é restrita à produção tradicional, mas também permite que características nutricionais, sabores e aromas dos alimentos sejam aprimorados ou adicionados por meio de suas técnicas.
O grande diferencial do profissional em biotecnologia é possuir o conhecimento acerca do uso de ferramentas biológicas para inovação e resolução de problemas. E esse diferencial é um grande aliado na produção industrial de alimentos fermentados. Produzir linhagens de leveduras para atender objetivos industriais específicos é uma possibilidade biotecnológica de amplo potencial de utilização. Uma maneira de realizar isso é através da exploração da biodiversidade natural selecionando, testando e isolando variedades com desempenhos superiores. Apesar de algumas dessas variedades industriais serem inadequadas para o uso direto na fermentação, suas características podem ser transferidas para cepas industriais.
A biotecnologia amarela se refere também à técnicas empregadas para o melhoramento genético de alimentos. Você provavelmente já se deparou com frutas sem sementes no supermercado ou na feira. Esse é um belo exemplo de como a biotecnologia age para tornar os alimentos mais viáveis nutricional e economicamente. Para chegar a este resultado, cientistas observam as características em várias espécies, para que assim, após cruzamentos, o resultado desejado seja obtido.
Os pesquisadores combinam técnica convencional, com a transferência de uma planta para outra, e com modernos recursos de biotecnologia. O melhoramento contorna barreiras que na natureza desfavorecem certos cruzamentos, para fornecer um melhor produto e que também agrade o consumidor.
Outro exemplo é que nem toda mandioca é branca. O Programa de Melhoramento Genético de Mandioca da Embrapa Mandioca e Fruticultura já conseguiu desenvolver algumas variedades de mandioca de cor amarela e com alto teor de betacaroteno: pigmento que desempenha papel essencial para a visão, assim como para o crescimento e o desenvolvimento de ossos e de pele.
É dessa forma que a biotecnologia amarela vai entrando e melhorando a vida das pessoas.
Autores: Jaqueline Riewe Deifeld (Polo UNIPAMPA) e Pedro das Neves de Oliveira (Polo UFOPa)
Edição: Bruno Pereira (Secretaria de Comunicação da LiNAbiotec)
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Boa tarde!
Sugiro que dêem uma revisada no texto pois tem um pequeno pedaço de código da página no meio do texto
Boa tarde, Guilherme! Verificamos o texto e não encontramos nenhum código ao longo dele. Mas agradecemos pela sua colocação 😉